Com uma sinceridade desigual e um ponto de vista idem, Marcelo Rubens Paiva consegue fazer com que o leitor se prenda somente em sua vida.
Em muitas pessoas a palavra paraplégico causa arrepios, em outras até aversão, com Marcelo Rubens Paiva não era diferente, com uma atitude impensada, uma lagoa de meio metro de profundidade e muita “diversão na cabeça”, ele muda seu corpo, sua vida e sua mente para sempre.
Em “Feliz Ano Velho”, 270 páginas, Objetiva, Marcelo Rubens Paiva conta seu acidente, algumas intimidades e seu tratamento que o levaram da total imobilidade à cadeira de rodas, o que parece pouco se transforma, ao decorrer da trama, em algo muito maior, pois pouco a pouco o leitor passa a “viver” um tratamento de corpo e de ser, passando por cada etapa.
O que Paiva não esperava era a repercussão de seu primeiro livro, cujo sucesso foi tanto que lhe rendeu o prêmio Jabuti, a obra já teve adaptações cinematográficas e teatrais.
0 comentários:
Postar um comentário